Inside Namjoon's soul and the beauty of Indigo album.

Vamos completar 01 ano do Índigo e ainda não entendemos todo o álbum.

Já disse por aqui: Namjoonie é um poeta, a música é um acidente (lindo) do destino.

Ele faz isso muito bem. Brincar com as palavras, traduzir os sentimentos, trazer-se para a conversa, soltar os sentimentos e ao mesmo tempo recolher.

Não sei exatamente como começar a falar sobre esta obra prima.
Acho que ela fala por si só na verdade, eu estou escrevendo mais por mim do que por ela.

Estive um tempo sem escrever aqui, porque as coisas estavam agitadas na vida. A rotina nos engole. Engole nosso tempo de inspiração, criação, ócio criativo. Este blog é como um álbum que escrevo a medida que as inspirações me chegam.

Digamos que meus leitores são os ouvintes de um álbum...podemos ver um pouco assim.
Mas ao contrário de Índigo, ainda não sei exatamente sobre como isso irá terminar. Não cheguei na música N.02.

Aliás,  já começando pelo fim, ele escolheu essa música de uma maneira muito doce de terminar seu álbum: ele diz indiretamente "olha, talvez eu me arrependa dessa criação, mas tudo bem, vou lançar e confiar"; ao mesmo tempo que ele relaciona com o novo capítulo do BTS "Chapter N2" como eles tem dito. É um fim e um começo. Como a carta do Mundo no tarô, como a natureza, nada se perde, tudo se transforma...a vida é um eterno ciclo.

Enquanto a primeira faixa homenageia seu artista preferido Yun, ele abre dizendo sobre a humanidade. Ele diz "ouça este álbum pela minha humanidade, não pela ideia de estrela do k-pop que você tem, perfeito e que nunca erra...eu sou f@cking cheios de erros".

A primeira música de um álbum sempre é, como dizemos no Brasil "comissão de frente" como num desfile de escola de samba. Ele diz sobre o disco inteiro a partir daquele ponto e visão.

Ele escolheu encontrar sua biografia com outro artista que o inspira...Yun Hyong -keun, o que o torna central na mensagem do RM. Talvez para compreender o lugar de onde o RM canta e narra todo álbum, esteja diretamente conectado com a biografia de Yun...e as ARMYS deveriam procurar sobre a obra e vida deste artista sul coreano (encontrei em português este link mais abreviado sobre a arte de Yun -> https://www.artequeacontece.com.br/evento/yun-hyong-keun-na-david-zwirner/). Busque saber sobre o contexto político de Yun e da Coreia em sua época- isso é determinante.

Yun está na capa. O quadro atrás de RM é Yun. As cores são de Yun.Ele se coloca em azul - calmo - no fundo bege, marrom...remetendo às cores usadas por Yun.

Em outra fotografia, ele senta no braço da cadeira, um lugar incomum, um lugar de incômodo, de quem senta mas sem sentar de fato, de alguém que está saindo e chegando ao mesmo tempo.
Seus  tênis allstar remete à paixão de RM, e o encantamento com este tipo de tênis em suas paixões mais pueris...onde ele já falou em entrevistas que acha charmoso meninas com estes tipos de calçados.


Assim como a obra de Yun, Índigo pode ser considerado "a sensação ótica da caligrafia, das gravuras coreanas e de técnicas ancestrais em uma execução profundamente moderna."

Não comentarei faixa a faixa (poderia, mas deixaria o texto muito extenso), espero que vocês possam entender e mergulhar nessa obra de arte.

Obrigada Namjoonie, Rm, Rap Monster e todos os que estão aí dentro de você.

Obrigada!

Borahae,

Clara



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