Um exército pela PAZ| Army for PEACE (war's times are confused)
Desde o começo do meu primeiro contato com o BTS eu não gostei muito das referências à armas "Bulletproof"...ou o nome do fandon "army". Sabe, eu sou uma pessoa totalmente contra armas e questões relacionadas. Obviamente que compreendo a intenção da metáfora sugerida pelo grupo, e isso não me impediu de me tornar uma grande fã.
Mas é sempre inevitável me identificar como uma ARMY e parecer algo agressivo, violento. Sim, exércitos existem para defender territórios e são os responsáveis pelas questões bélicas de qualquer país. Logo, é sempre violento de alguma forma.
Como defendo aqui, o BTS é uma espécie de país, muito além da música apenas, o grupo estrutura e movimenta milhões de fãs ao redor do mundo inteiro. E sempre de uma forma positiva, reverberando ações voluntárias e de caridade. O ARMY do BTS é como uma oposição ao modo dos exércitos institucionais, de Estado...é um exército do entretenimento, da alegria, da música.
Sua defesa é sempre ao redor dos 7 membros...tentando garantir que eles não se machuquem ou sejam atacados. E mais, que eles estejam sempre bem em números, prêmios, recordes. O ARMY é muito organizado e disciplinado...como um exército mesmo.
E quais são as armas do ARMY do BTS? A doçura, o incentivo à amizade, a identificação entre todos os fãs que abraçam o grupo e suas composições...todo mundo quando entra no army do BTS é bem recepcionado. Isso é inegável. Eu fui. E tenho sido abraçada por várias pessoas que eu se quer sei se existem mesmo, mas sempre estão me chamando e brincando comigo.
(não, eu não vou falar sobre a toxidade de uns e outros fãs. Isso não é do ARMY, isso é do fanatismo que algumas pessoas possuem na sua forma de agir no mundo. Eu acho que o fandon é muito maior e mais doce e generoso do que alguns exemplos ruins, de verdade).
O ARMY também é um problema para a indústria musical, porque ele se reinventa com novas estratégias para manter o BTS no topo. A Billboard sabe bem (risos).
Mas o que o ARMY pode fazer efetivamente em tempos de guerra?
Temos Armys Palestinas e Israelenses. Todas tem direito a PAZ. De existir. De serem quem são do jeito que sua religião, tradição, modo de vida é.
Eu vejo poucas armys falando sobre...afinal não somos um exército de mobilização de ações boas?
Um terremoto como na Hungria tem menos impacto a longo prazo do que uma guerra como a que estamos vendo. Eu me recuso a pensar que é problema de quem mora lá...é NOSSO problema, ami!
Nós falhamos como sociedade...num modelo péssimo de disputas e violências...que já começou a afetar todos nós indiretamente.E vai piorar.
Eu não sei qual a idade das armys que leem meu blog, se elas entendem o que foi o holocausto na Alemanha. É isso que estamos vendo na Palestina...só que a cores, direto de nossos celulares.
As armys israelenses também não tem culpa do seu Estado ter se constituído oprimindo o povo Palestino...(que não é o H@m@s)...mas os donos do poder fizeram essa narrativa, e agora essa destruição da vida Palestina é um horror a céu aberto.
Sabe Armys, eu tenho 38 anos, eu cresci ouvindo falar sobre esse conflito do oriente médio...isso não é sobre Jesus ou qualquer boa vontade...isso é sobre petróleo, poder e dinheiro. Todos estão querendo manter-se no poder e com mais dinheiro. O povo que sofre. Ambos povos...judeus e palestinos. Não é justo.
Nós temos o poder de pedir a PAZ ao redor do mundo. Seja pelas nossas redes, seja organizando alguma ação conjunta...algo deve ser feito a partir da base, dos grupos que acreditam em direitos humanos e defendem um mundo mais bonito, onde ninguém fique encurralado sob um bombardeio...
Peça peça PAZ. Diariamente nas suas redes e canais.
Eu tenho certeza que se, eles pudesse, os rapazes, pediriam e fariam alguma ação.
Eu quero um mundo de paz. Você também, ARMY?
Paz para todos.
Clara
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